Enelock

Enelock é o terceiro livro da Saga Legado Goldshine
do autor Leandro Reis, SP.

As capas criadas por nós, (Leandro, Editora Idea e eu) foram mtos elogiadas por onde passaram.
E lá se vao quase 3 anos!

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O Livro 1, Filhos de Galagah

O Livro 1 foi o "desenho numero 1" onde Leandro estava apostando em nossas capacidades criativas e de execução. O processo foi mto bem orientado tb pela Idea Editora, que colocou a arte processual nos moldes técnicos de impressão. Se bem me recordo, foi feita em duas semanas. A versao inicial tinha uma moldura, algo como vinhas.

Como parte do processo, sobretudo em Filhos de Galagah, havia uma especie de catarse, entao era possivel sentir parte da vitalidade da paladina q se lança esperançosa frente a um destino atroz, escuro. Era como iniciar a viagem com ela! Senti-me mto bem, cheio de amor.

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O Livro 2, O Senhor das Sombras

No livro 2, era necessario firmarmos o q deu certo, tomando tb decisoes sobre a estética. Foi dificil decidir o q poderia ser novo, mas mantendo a continuidade. Havia tb o booktrailler q seria totalmente desenhado por mim e totalmente (e primorosamente!) editado em video por Leonardo Reis (irmão do Leandro). Assim, para ilustrar o booktrailler e a capa, fikei em catarse com a trilha sonora q me foi enviada, "depressivamente", levando aos sentimentos de esperanças q falham, ao lado de Iallanara e o clima tenso de sua psiquê emulada para a introversao criativa. Se me recordo, o processo de criação foi um pouco mais demorado.

Um momento bacana tb, foi qdo recebi o rascunho do booktrailler (veja abaixo) com os desenhos iniciais primorosos q fariam o booktrailler final (Clike aki p ver no YouTube) de O Senhor da Sombras. Note ao final dele, do trailler rascunho,o desenho da capa: ao ver ele, meu irmao de 10 anos disse "essa coisinha ai, q é o Sr das Sombras?T_T"

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Chega ao fim, entao. O Livro 3, Enelock:

Enelock foi mais facil de ser produzido (ser fácil, nao ker dizer q será menos trabalhoso.) devido aos conceitos q já estavam todos criados anteriormente. No livro 1 e 2, estávamos criando a estética, o q tornava o trabalho mental mto árduo, enquanto q no 3, nao havia mais dezenas de decisoes a tomar (ao menos qto à natureza da arte da capa) e o fluxo seguiu tranquilo. No livro1, dezenas de acertos; no livro3, Leandro o aceitou à primeira vista. Em termos de catarse criativa, havia um sentimento de "nada", frente à dúvidas diversas e surpresas já na capa (q eu esperava q seria outro personagem a ilustrar, inconscientemente). O sentimento vazio fica representado pelo preto. Era possivel imaginar uma cor viva para Galatea, uma cor [possivelmente] triste para Ialla. Para enelock, restava o vazio existencial. Segue um trecho de um email, onde falávamos da estética da arte:"qto a respiracao de Enelock, mesmo q classicamente mortos vivos nao respirem, poderia se conceber algumas saidas, tais como ele agregar ainda alguma energia, mana, prana, ar, o q seja, do ar, q o revitaliza energeticamente. Poderia ser tb um reflexo de sua humanidade perdida. Poderia ser, um mero ato de terror. Nada pior do q ver uma besta q sobre ares de estar vivo, existe. Ao nao respirar, sabemos q nao esta vivo e merece desaparecer; mas como respira, mistura-se aos vivos, criando certa confusao cosmologica."

É preciso compreender então, como o conceito é de suma importância para os resultados visuais, satisfatórios. Qto melhor o conceito, melhor a expressao visual dele, desde q se siga o esforço técnico necessário. Mtas vezes ocorre tb q a técnica, qdo mto satisfatória, acabe adicionando valor aos conceitos literários, através de idéias q os autores incorporam aos livros após verem a arte pronta. Uma verdadeira e saudável relação de sinergia.
Enquanto isto, a musica, tocada dezenas de vezes, me inebria.
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